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Reflexões sobre a educação na Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna. (24/04/2023)

Semana 02 - Mês Abril

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Nessa semana, a professora nos disponibilizou texto e video para que pudessemos junto com a aula dela, nos prepararmos para participar do Fórum sobre o tema em destaque. 

VIDEO: https://youtu.be/deSMxt1Tg1M
TEXTO: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/9523

E para começar nossa construção de conhecimento ela nos orientou da seguinte forma:

"Para compreendermos como se deu a construção da área da Educação Especial no Brasil se faz necessário que conhecermos e entendermos o processo histórico da Educação e da Educação Especial, assim, conhecer a perspectiva histórica, os ideais, os acontecimentos, as leis, as políticas e os programas educacionais mais relevantes do passado.

 Deste modo, no Tema 1, faremos uma viagem no tempo, iniciando na Antiguidade, passando pela Idade Média e chegando até a Idade Moderna.

Vamos começar conversando sobre a educação na Idade Média?

Podemos afirmar que a educação na Idade Média era de total responsabilidade da Igreja. As escolas funcionam anexas às catedrais ou às escolas monásticas, muitas funcionavam nos mosteiros. A Igreja foi um instrumento essencial no processo da educação na Idade Média, a grande disseminadora do conhecimento. 

 De acordo com a leitura realizada na semana anterior, na sua opinião, qual contexto sócio histórico favoreceu ou desfavoreceu a educação de modo geral a educação das pessoas com deficiência neste período?

 Como estava retratada a deficiência? Havia alguma instituição ou referência a área? "

Isso nos deu um norte para respondermos as questões e elaborarmos nosso texto. 

O meu, postado direto no fórum, ficou da forma como mostro a seguir:

Reflexões sobre a educação na Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna.

por RENATA TELLES FONSECA DE JESUS - segunda-feira, 24 abr. 2023, 11:04
Professora, não sei se me perdi em algum aspecto, mas não vi nem no texto nem no video nada sobre a Educação Especial. Simplesmente não vi referência. Talvez tenha sido algo em alguma aula Síncrona que não pude participar.

Então, fui em busca de informações em outros textos e sites. Já peço, de antemão, desculpas sobre o longo texto, mas ainda vou aprender a sintetizar.

Li textos que me deixaram mais horrorizada, não por deixar de perceber o que a ignorância fez com pessoas com algum tipo de deficiência, mas por identificar, ainda nos dias de hoje, atitudes parecidas, em menor grau, talvez (?), mas ainda presente, mesmo com toda a informação que temos.

No Blog Portal da Educação (visto em https://blog.portaleducacao.com.br/retrospecto-historico-da-pessoa-com-deficiencia-na-sociedade/), encontrei um resumo sobre o retrospecto histórico da pessoa com deficiência, e me senti tentada a montar tópicos com o que vi. Mas deixo aqui o link para que leiam o texto todo.

Durante os primórdios, assim como animais, eles deviam ser abandonados a própria sorte. Egito, um pouco mais cultos, entendiam que, moralmente, deviam ser respeitados. Grécia antiga, até os filósofos como Platão e Aristóteles, tão enraizados que estavam em suas culturas, acreditavam que o ideal era sacrificar. O Cristianismo, combate a eliminação dos filhos nascidos com deficiência e implementa os hospitais de caridade. Mas a idade média vem para dizer que Deficientes físicos eram possuídos pelos demonios, e isso poderia ser um castigo de Deus. Na época dos feudos, eles foram segregados, jogados em instituições e tratados como animais.
A idade moderna, parece começar a colocar alguma luz, mas ainda assim trabalhando com pessoas surdas, mudas e cegas. Mas, outro espanto meu, Lutero também considerava os deficientes subumanos e dava ordens de afogar crianças com deficiência. Ou seja, por um lado ele trouxe luz a educação quando enfrenta a igreja pela tradução para a língua vernácula da bíblia o que desencadeia outras traduções, mas de forma desumana, manda matar crianças com deficiência. E aqui, novamente, reafirmo o problema que a cultura trás sobre o pensamento, fazendo com que, por muitas vezes, consideremos correto, algo que hoje, seria impensável. 
E então, na Revolução Francesa a luz começa a retornar, com mais pessoas acreditando que é necessário a criação de organizações para estudar os problemas de cada deficiência. Infelizmente, se nos aprofundarmos nesse assuntos, veremos que os estudos feitos, por vezes eram pior do que os abandonar a própria sorte. No Brasil, na época de Pedro II, novamente se vê um avanço, mas ainda tendo como foco apenas os cegos, surdos e mudos. Eles entendiam que esses deveriam ser integrados a sociedade, mas não encontrei, ainda, textos sobre as deficiências mentais e físicas.

Tentando resumir, o que vi, foi: Se hoje, apesar de todo o ativismo e engajamento de pais e profissionais para incluir esses seres especiais em nosso cotidiano, ainda encontramos muita, mas muita resistência e infelizmente o preconceito ainda impera, imagina na idade média? E o pior: como, com todo o conhecimento que hoje se tem, sobre o passado, ainda se encontra tanto preconceito? E mais: porque nossas escolas não informam nossas crianças sobre tudo de diferente que vão encontrar ao longo do caminho e assim como pais ensinam seus filhos a respeitar os mais velhos, não há uma forte campanha de respeito aos diferentes? Vamos lembrar que muitos hoje, tratam os que são diferentes, os especiais, apenas pelo o que o politicamente correto indica, mas tem muita gente, muita mesmo, que assim que não são observados, fazem valer toda a força de seu preconceito.

Forte abraço a todos, bons estudos, e aguardo o retorno da Professora, para saber se estou no caminho para construir um conhecimento sobre o assunto.

FEEDBACK DO PROFESSOR:

Em um range de 0-100 a professora me retornou 100! Isso quer dizer que estou seguindo a linha correta de pensamento sobre esse assunto, o que é muito bom, visto que li alguns textos sobre esse assunto e tive realmente a impressão de ter entendido. 
 

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